terça-feira, 12 de agosto de 2014

ADOÇÃO REQUER AMOR, RESPONSABILIDADE E AUSÊNCIA DE PRECONCEITOS E EXIGÊNCIAS


12 de agosto de 2014
Editorial
Por isso, também é importante que os futuros pais tenham paciência e realizem todo processo dentro da legalidade.

A adoção é mais do que um gesto de caridade ou de solidariedade é um ato de amor e de extrema responsabilidade. É um desafio que traz muitas recompensas positivas para quem o assume.
Em todo o Brasil, mais de 6 mil crianças e adolescentes esperam pela adoção. O número representa uma fatia mínima na população de pequenos brasileiros abandonados pelos pais, que chega a milhões. Nesse grupo, alguns estão nas ruas, outros, são criados por familiares e também há os que, apesar de já viverem em abrigos, aguardam a desburocratização e liberação de documentos, para a terem o direito à convivência afetiva, familiar e comunitária, assegurada pelo (ECA) Estatuto da Criança e do Adolescente e pela Constituição Federal.
Em Presidente Prudente, das 55 crianças abrigadas no Lar dos Meninos, apenas duas estão disponíveis para adoção. Em contrapartida, a fila de espera é de 70 casais.
O que muitas pessoas não tem conhecimento, é que nem todas as crianças que estão nos abrigos vão para a adoção, porque, a função do Estado é reinserir estas crianças em suas famílias biológicas, apenas quando isso não é possível, a criança estará apta para a adoção. Por isso, também é importante que os futuros pais tenham paciência e realizem todo processo dentro da legalidade.
Outra barreira encontrada são as exigências dos candidatos à adoção. Apesar do perfil já ter mudado e aspirantes ao processo procurarem atualmente crianças com até 7 anos de idade, ainda existe uma resistência com a adoção de adolescentes e crianças negras. É preciso mudar esse descompasso.
Apenas quando houver uma mudança na cultura dos pretendentes a pais, para que aceitem crianças reais e não idealizações será possível reduzir o número de crianças em abrigos.
O processo de adoção não é fácil. As pessoas devem apresentar uma documentação sobre suas condições de vida, a fim de garantir que o jovem adotado terá conforto e segurança. Mas, o primeiro passo é querer. Quem decidiu e está preparado para adotar, deve procurar a Vara de Infância e Juventude do município onde reside e, mais do que papéis, deve estar munido de muito amor e livres de qualquer tipo de rótulos, exigências e preconceitos.
http://www.imparcial.com.br/site/adocao-requer-amor-responsabilidade-e-ausencia-de-preconceitos-e-exigencias

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