terça-feira, 9 de dezembro de 2014

EM TODA REGIÃO, 32 CRIANÇAS ESTÃO DISPONÍVEIS PARA ADOÇÃO


07/12/14
Fernanda Fernandes
Da Redação
Região| FILA DE ESPERA
Quantidade de jovens à espera de uma nova família é 57% menor do que há dois anos, de acordo com o CNA
O Alto Tietê tem 32 crianças e adolescentes disponíveis para adoção em sete cidades. A quantidade é satisfatória, uma vez que há dois anos, havia 75 nesta mesma situação, ou seja uma queda de 57%. A região hoje tem uma fila de espera com 123 pretendentes inscritos no Cadastro Nacional de Adoção (CNA), ou seja, para cada criança disponível na Vara da infância e Juventude, há 3,8 famílias interessadas em adotar. Os dados são referentes aos municípios de Suzano, Poá, Ferraz de Vasconcelos, Salesópolis, Santa Isabel, Mogi das Cruzes e Biritiba Mirim.
Os números, apesar de positivos, ainda camuflam a dura realidade de quem depende da adoção.
Suzano é a cidade onde há maior concorrência para adoção, já que há apenas dois irmãos adolescentes esperando uma família interessada em adotá-los. Porém, há uma fila com 36 pessoas inscritas no CNA.
Poá é o município com maior número de crianças aguardando um lar definitivo. São 17 crianças e adolescentes à espera da adoção. Porém, há 16 pretendentes para adotá-las.
A fila de famílias interessadas é muito maior do que a disponibilidade de crianças esperando para serem adotadas.
Em Mogi das Cruzes, por exemplo, há uma fila de 42 pretendentes disputando a oportunidade de ganhar um filho e apenas dez crianças disponíveis para adoção. Ou seja, há uma criança para quatro famílias na cidade.
No município ferrazense os números também chamam a atenção. Quatorze pessoas estão no aguardo de uma resposta positiva para adotar um filho. No entanto, há apenas uma criança disponível.
Em Salesópolis, duas crianças, que também são irmãos, estão à disposição para serem adotadas e ganharem um novo lar, porém, há dois casais interessados em adotar alguém. Santa Isabel é o único município que não tem crianças disponíveis para serem entregues a um novo lar, mas a cidade tem 13 famílias que aguardam uma oportunidade para adotar um filho. De acordo com o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), quando a criança tem irmãos, a lei prevê que o grupo não seja separado.
O cenário nacional de adoção também não é diferente do que se vê regionalmente. No Brasil existem 5,6 mil crianças aguardando um novo lar e uma família, mas há cerca de 32,1 mil casais na disputa para ter um filho ou uma filha.
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