domingo, 18 de janeiro de 2015

26 CRIANÇAS FORAM ADOTADAS EM 2014


06/01/2015
Alexsandra Sampaio
A adoção é um dos atos de amor mais belos que existem, pois ganha quem está a procura de um lar ou o casal que não consegue ter filhos. Ás vezes até quem já tem filhos resolve adotar. E quem conseguiu um lar em 2014 foram 26 crianças que tiveram seus pedidos procedentes no Juizado da Infância e Juventude.
E ainda tem crianças e adolescentes prontas para adoção. Segundo o juiz titular do Juizado, Parima Veras, no final do ano passado sete crianças estavam aptas para ser adotadas e encontrar um novo lar.
Já a quantidade de pais a procura de uma criança é bem maior. Até dezembro, o Juizado tinha um total de 45 pretendentes cadastrados. Segundo o juiz Parima, a quantidade de pretendentes é sempre maior porque é uma determinação legal que o Juizado cesse todas as possibilidades de a criança continuar na família de sangue.
Conforme o Estatuto da Criança e Adolescente (ECA), é necessário ser feito um trabalho de reatamento com a família biológica que vai dos avós até os tios da criança. “Só quando não é possível é que a criança entra na lista de apta para adoção”, explica o juiz.Ele explica que, além dessa situação, há ainda casos em que o Juizado formaliza a adoção de crianças que a própria mãe entregou o filho para outra família. Segundo o juiz, nesses casos a Justiça leva em conta o vínculo afetivo que já foi criado com os pais adotivos e geralmente a adoção é formalizada.
O magistrado ressalta que os pais adotivos que estão nessa situação devem procurar a Justiça para regularizar a situação do filho até mesmo como forma de proteção da criança.
“É uma segurança para a própria criança e para os pais que podem cuidar dos interesses da criança, como plano de saúde, viagens que precisam da autorização dos responsáveis. Então é preciso que se entenda que a regularização é uma forma de resguardar a integridade da criança”, ressaltou.
O juiz avalia que hoje as crianças que acabam tendo mais dificuldade de conseguir um lar são as com algum tipo de deficiência e quando estão acima de 10 anos de idade. “Os recém-nascidos e os que estão com até cinco anos conseguem mais fácil”, disse.
Para se informar sobre como participar do processo de adoção, o juiz orienta os pais a procurarem o Juizado da Infância, localizado na avenida Ataíde Teive, no bairro Asa Branca. No site do Tribunal de Justiça de Roraima também estão disponibilizadas informações sobre o assunto no link da 1ª Vara da Infância e Juventude.
http://www.tjrr.jus.br/index.php/adocao


http://www.folhabv.com.br/…/26+crian%C3%A7as+foram+adotadas…

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