segunda-feira, 20 de fevereiro de 2017

40 crianças foram adotadas em Cascavel em 2016, aponta CNJ (Reprodução)

16 de Fevereiro de 2017

Dados divulgados pelo CNJ (Conselho Nacional de Justiça) hoje (16) revelam que 40 crianças foram adotadas em 2016 em Cascavel. O Paraná foi o Estado que mais teve adoções no ano passado, com 347 casos. Apesar disso o Estado ainda tem 878 crianças na fila para adoção.

É interessante verificar que o número de adoções apenas em Cascavel ultrapassa o resultado obtido em 17 estados do pais Alagoas (4 adoções), Amazonas (9), Amapa (2) Bahia (24), Goiás (15), Maranhão (10), Mato Grosso do Sul (29), Mato Grosso (18), Pará (12), Paraíba (25), Piauí (3), Rio de Janeiro (13), Rio Grande do Norte (9), Rondonia (8), Santa Catarina (19), Sergipe (20) e Tocantins (3).

Total
Em 2016, foram adotadas 1.226 crianças e adolescentes em todo o país por meio do Cadastro Nacional de Adoção (CNA), coordenado pela Corregedoria do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Hoje, de acordo com o CNA, há 7.158 crianças aptas à adoção e  38 mil interessadas em adotar.
“O CNA tem um papel muito importante, aqui há muitas crianças que não teriam sido adotadas sem ele”, diz a juíza Lídia Munhoz Mattos Guedes, titular da 1ª Vara de Infância e Juventude de Curitiba (PR).
Lídia Guedes disse que a busca ativa no cadastro, feita quando não há pretendentes na comarca ou no estado, tem permitido adoções, como a de uma criança do Paraná, com problemas cardíacos e pulmonares, precisando usar inclusive um cilindro de oxigênio, por um casal do Mato Grosso.

Outro caso foi a adoção de dois irmãos, um deles autista, por outro casal de fora do Paraná. “A maioria dos pretendentes não aceita crianças com problemas de saúde não-tratáveis”, diz a juíza.
Em Pernambuco, foram realizadas 103 adoções via CNA em 2016. Naquele estado o TJPE criou o “Projeto Família”, destinado à busca ativa de famílias brasileiras e estrangeiras para crianças e adolescentes que, após trinta dias cadastradas no CNA, não conseguiram pretendentes à adoção.

Como resultado desta iniciativa, sete irmãos foram adotados este mês por três famílias italianas, que se comprometeram a manter o vínculo entre as crianças.

Outro caso marcante do programa foi a adoção, por um casal homoafetivo do Rio de Janeiro, de uma menina de sete anos que possui diversas paralisias em decorrência de espancamentos que sofreu na família de origem.

Em 2015, a campanha “Adote um pequeno torcedor”, realizada pelo juiz Élio Braz, titular da 2ª Vara da Infância e Juventude da Capital, em parceria com o Sport Club do Recife e o Ministério Público de Pernambuco, incentivou a adoção de crianças mais velhas. Os jogadores do Sport entraram em campo para um jogo contra o Flamengo de mãos dadas com crianças que vivem em abrigos em Recife.

Original disponível em: http://cgn.uol.com.br/noticia/213857/40-criancas-foram-adotadas-em-cascavel-em-2016-aponta-cnj

Reproduzido por: Lucas H.

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