segunda-feira, 20 de fevereiro de 2017

ONG apoia ideia de agilizar adoção e classifica demora como pior inimigo do processo (Reprodução)

18/02/2017


Como tentativa de acelerar mecanismo de adoção que frustra tantos pais e filhos, o Ministério da Justiça divulgou uma proposta de projeto de lei que muda alguns termos sobre adoção no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), estabelecendo pela primeira vez um prazo máximo para todo o processo: oito meses.

Se o projeto se tornar realidade, o processo sofrerá grande aceleração e vai acabar com um dos maiores entraves para quem quer adotar.

Para Daniela Lange Rossetto, a presidente da ONG Adotchê, que apoia pais que desejam adotar, a medida, se for implementada como lei, vai mudar a forma de adoção. Daniela explicou que hoje cerca de 70 pessoas estão na fila para adoção, que muitas vezes pode levar a 4 anos.

Com um prazo de oito meses aumentam as chances de adoção para crianças e encoraja casais para iniciarem o processo. Daniela explicou que muitas crianças passam longas temporadas em casas de abrigo especiais, quando poderiam estar já se acostumando com as novas famílias.


Reproduzido por: Lucas H.

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