domingo, 6 de agosto de 2017

Adoção: Eu escolhi te amar! (Reprodução)

3 de agosto de 2017  

Há dois tipos de famílias: as famílias pelos laços espirituais e as famílias pelos laços corporais”
O evangelho segundo o espiritismo nos traz essas palavras no capítulo XIV e explica a ligação entre Jesus e seus apóstolos como uma ligação espiritual daqueles que seguem a vontade de Deus. Estar disposto a amar com um sentimento puro e espontâneo aqueles que ainda não conhecemos nesta vida pode ser uma tarefa que exija tempo, porém com a pureza dos sentimentos se torna um ato verdadeiro provando as ligações espirituais.

A adoção representa muito bem essas relações que podemos trazer de vidas passadas ou adquirir como forma de aprendizado na encarnação atual.  Doar o seu amor à alguém que se encontra em carência é praticar o mais profundo do amor ao próximo e quando você cria o vínculo de família espiritual pode se vivenciar momentos de muito aprendizado sejam esses espíritos adotados, afins ou não.

É preciso compreensão e paciência quando nos deparamos com crianças que talvez viveram traumas durante sua infância até o momento de sua adoção. O abandono e a violência podem gerar uma dúvida sobre o que é o amor, portanto cabe aos pais adotivos acolheram da melhor maneira possível e ensinar a elas o que é o amor.

O amor que o ato de adotar traz deve ser puro e livre de preconceitos e exigências. Hoje a lista de adoção do país tem números alarmantes, sendo que para cada criança esperando pela adoção há cinco famílias na fila de espera que tem cerca de seis mil e quintas crianças e adolescentes. A idade, a cor e o gênero podem influenciar no aumento dessa fila, pois a maioria dos casais tem preferências incompatíveis com as filas e ainda há casos que recusam adotar irmãos mais velhos que foram encaminhados juntos a abrigos.

Portanto estar com o coração aberto para receber esses espíritos pode ser uma missão da qual você tenha que passar para o seu aprendizado nessa encarnação. Esses ensinamentos serão mútuos entre os pais adotivos e seus filhos que deveram ver a pureza de suas relações como uma atitude desejada por ambos que contribuirão para suas evoluções.

(Fontes: Veja; G1; Grupo Allan Kardec; Gravidez Invisivel)

Escrito por: Ricardo Guelfi de Souza

Estudante de Jornalismo na Universidade Anhembi Morumbi. Estagiário de Marketing na TV Mundo Maior.

Para saber mais sobre o assunto, assista:

Adoção – Visão Espírita





Reproduzido por: Lucas H.




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