domingo, 20 de agosto de 2017

Apadrinhe uma criança ou adolescente da Casa de Acolhimento (Reprodução)

18/08/2017

Araucária conta com um espaço que acolhe crianças e adolescentes afastados da família por medida judicial: a Casa de Acolhimento. Os abrigados ganham proteção integral enquanto estão afastados da família, posam no local, fazem refeições, vão para aula, porém muitas vezes falta algo: o carinho de um padrinho e o convívio comunitário e familiar fora da instituição. Pensando nisso a cidade mantém um programa que permite que pessoas interessadas apadrinhem os jovens da Casa de Acolhimento.

O local acolhe crianças e adolescentes com idade entre 5 e 18 anos, alguns aguardam adoção e outros poder voltar ao lar de origem caso haja possibilidade. Geralmente as crianças a partir de 9 anos estão aptas a ganhar padrinhos, pois o programa visa incentivar a procura por adoção tardia e a partir dessa faixa etária já é muito difícil encontrar casais interessados, relata a coordenadora do serviço, Cristiane do Nascimento, que ressalta que o apadrinhamento não está vinculado diretamente a adoção, mas pode despertar o interesse em alguns casos.

A empresária Sônia Maria de Almeida, de 47 anos, conheceu a Casa de Acolhimento há dois anos por meio de um trabalho social de um grupo religioso. Após a primeira visita no local voltou para conhecer melhor a iniciativa e decidiu fazer o apadrinhamento coletivo dando aulas de artesanato na instituição. Começou a se aproximar de algumas crianças e hoje junto com o marido entraram com um processo para adoção de uma adolescente da casa.

“O apadrinhamento permite que a criança conviva com pessoas boas dentro do seio familiar e permite que possam tirar aquela ideia de que família é algo ruim, pois vieram de alguma experiência negativa e permite que sejam amadas. O padrinho acaba sendo como um tio que cria vínculo”, avalia Sônia. O apadrinhamento pode ser feito de três maneiras regulamentadas em Araucária:

Padrinho afetivo

Modo que incentiva a criação de vínculos afetivos com o apadrinhado, por meio de visitas, passeios, momentos de lazer em finais de semana, feriados, férias escolares, com experiências positivas na área familiar e comunitária. O padrinho retira o afilhado quando for conveniente, mediante autorização do juiz de direito.


Padrinho prestador de serviços

Trata-se do profissional liberal ou empresas que se cadastram para atender às crianças e aos adolescentes participantes do projeto, conforme sua especialidade de trabalho ou habilidade.


Atualmente tem uma empresa que leva doces quando alguma criança faz aniversário e uma cabeleireira tem sido parceira no projeto. Dentistas são bem-vindos para colocar aparelho em algumas crianças, assim como doação de cursos para as crianças e adolescentes. Tem algum serviço ou produto para oferecer? Entre em contato com a Casa de Acolhimento.

Padrinho provedor

Pessoa física que dá suporte material ou financeiro ao afilhado, seja com a doação de materiais escolares, vestuário, brinquedos e contribuição mensal em dinheiro ou com o patrocínio de cursos profissionalizantes, prática esportiva, investimento na educação, saúde e outros bens e serviços.


Sobre a Casa

No momento há três crianças apadrinhadas através do projeto e sete aguardando apadrinhamento. Apadrinhe um acolhido você também! Seu carinho e atenção podem fazer a diferença na vida de uma criança ou adolescente! Para saber mais sobre o projeto ligue para o telefone 3901-5373 ou se dirija até a Vara da Família em Araucária (no Fórum) das 12h às 18h. Baixe o PDF (clique aqui) e tenha acesso a portaria que regulamenta o programa, ficha de dados cadastrais e pedido de autorização para passeio com as crianças.


A Casa de Acolhimento funciona por meio de um trabalho integrado entre a Secretaria de Assistência Social, Conselho Tutelar, Poder Judiciário, Ministério Público e demais serviços do município da rede de proteção, como unidades básicas de saúdes, escolas, Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) e etc.


Reproduzido por: Lucas H.

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